O Mural do Oeste ainda não teve acesso ao Boletim Oficial da cidade de Catolândia mas, segundo informações publicadas pelo portal Mais Oeste, foi registrado o primeiro caso positivo de Coronavírus da cidade. Esta semana, a doença avançou de forma avassaladora na micro região de Barreiras, tendo três mortes, sendo uma no Hospital do Oeste, outra em Santa Rita de Cássia e outra em Luis Eduardo Magalhães. Cientistas do mundo inteiro voltaram a reafirmar com muito mais veemência que o relaxamento das medidas restritivas faz os casos aumentarem e que o melhor é testar e colocar em prática um isolamento social ainda mais duro até que a curva baixe ou até que se fabrique uma vacina. Segundo eles não há outra saída uma vez que a própria ciência ainda tenta entender o funcionamento do vírus no corpo humano e suas alterações em cada região do mundo, para, com base nestes estudos, adotarem os medicamentos e até a fabricação da vacina. (alguns países já estão testando mas afirmam que ainda vai levar um tempo para se obter uma resposta positiva a respeito do assunto)
Enquanto isso o coronavírus vai provocando os seus estragos. O mais perverso deles é a morte de milhões de pessoas, seres humanos que tinham sonhos e esperanças e tiveram suas vidas ceifadas. Um terror. Em Goiás e Mato Grosso que apresentavam um baixo índice de contaminação, a abertura aumentou muitos os casos e agora os governos locais já buscam alternativas para tentar controlar o problema.
No mundo o coronavírus invadiu praticamente tudo e tirou até a alegria das pessoas, o lazer, o divertimento, tão necessários para uma vida saudável, distanciou uns dos outros com a grade invisível do medo. Os mais importantes campeonatos de futebol do mundo tiveram que ser suspensos, assim como os jogos olímpicos, as eleições tiveram sua data alterada, acabou com a reunião presencial de parlamentos, fechou igrejas e até o Papa teve que rezar missas pela internet. Ou seja: o virus conseguiu atingir as estruturas mais poderosas do mundo e deixou o mercado – esse rei do pensamento único – de pernas bambas.
Já ficou mais do que provado de que o coronavírus não é uma gripezinha como dizia, lunaticamente, o presidente Jair Bolsonaro. Milhões já morreram no mundo inteiro. É preciso refletir. Países que abriram a economia e sentiram a curva de contagio aumentar, agora estão dando marcha ré temendo uma segunda onda de contaminação. No Brasil – atendendo as pressões – estão abrindo tudo, numa espécie de libera geral e o povo caminha como gado para o matadouro. É hora do país refletir sobre isso e buscar as alternativas mais adequadas para tentar controlar o contágio enquanto espera que uma vacina seja fabricada. Com a palavra os cientistas.
Mural do Oeste.