Uma Ação Civil Pública foi movida pela Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) em Barreiras, município da Bacia do Rio Grande, contra a advogada Geisa Freire Barbosa, em 14 de outubro, devido a declarações ofensivas proferidas contra habitantes da cidade, baianos e nordestinos após o resultado do 1º turno das eleições.
A Ação pleiteia indenização de R$50 mil, por danos morais e coletivos, a ser destinada a entidades de combate ao racismo, preconceito e xenofobia. Foi solicitada, ainda, a imediata retratação de ofensas, por todos os meios de comunicação disponíveis, especificamente, na rede social da ré e em jornal local, no prazo de 48 horas, sob pena de imposição de multa de R$ 1 mil por dia.
O objetivo da Defensoria Pública da Bahia em Barreiras é buscar “reparação pelos danos morais coletivos causados à milhões de brasileiros nordestinos, a população baiana e barreirense, que aqui residam ou tenham se originado, em virtude do vídeo divulgado pela ré, em que propaga falas preconceituosas e discriminatórias à população citada”, explicou a coordenadora da 8ª Regional da DPE-BA, Laís Daniela Sambüc.
Além da coordenadora, também assinam a petição as defensoras públicas Isabela Labre Moniz de Aragão Faria e Gisela Baer de Albuquerque, e os defensores públicos Paulo Henrique Malagutti e Gabriel Lucas Moura de Souza.
POLÍTICA LIVRE