Caso as chuvas se mantenham em ritmo estável nesta safra, o presidente da Abapa, Júlio Busato, acredita que, gradualmente, será retomada a capacidade instalada para a produção do algodão, que era de 400 mil hectares, antes da crise de chuvas e de pragas que reduziram a produtividade gerando uma descapitalização e o aumento no endividamento dos produtores. “Esta safra acabou se tornando a melhor da história por conta das chuvas e da produtividade. As chuvas que já estão caindo na região nos trazem uma boa perspectiva para que os produtores possam sanar dívidas do passado e pensar em novos investimentos como máquinas e sementes para que possamos crescer ainda mais a produção, gerando mais emprego e renda para o oeste da Bahia”, diz
Para garantir que os cotonicultores continuem obtendo êxito, a Abapa reforça a necessidade dos cotonicultores de eliminarem todos os restos culturais do campo a fim de evitar a proliferação de pragas, principalmente o bicudo do algodoeiro, durante o período do vazio sanitário. O Programa Fitossanitário da Abapa vem monitorando as áreas agrícolas por meio das armadilhas instaladas para medir a infestação do inseto. Para Júlio Busato, o vazio sanitário e a limpeza das áreas são fundamentais para reduzir o custo do agricultor com as aplicações de defensivos para o controle fitossanitário no campo. “Os produtores precisam estar atentos a adoção de todas as medidas necessárias como a eliminação total de plantas voluntárias e a instalação das armadilhas que atrai e mata o bicudo”, explica.
MURAL DO OESTE / Com Assessoria de Imprensa Abapa