O apresentador Fausto Silva, o Faustão, passou por um transplante de rim na segunda-feira (26), no Hospital Albert Einstein, na zona Sul de São Paulo.
Em nota divulgada na terça (27), o hospital informou que a cirurgia correu bem e sem intercorrências.
Veja abaixo o que sabemos sobre o novo transplante:
Faustão, de 73 anos, deu entrada no hospital no domingo (25), devido ao agravamento de uma doença renal crônica.
Passando pelo procedimento de transplante de rim no dia seguinte, na segunda (26).
Após o transplante renal, o apresentador “seguirá em observação” para o acompanhamento da adaptação do órgão e controle clínico, disse o hospital Albert Einstein, segundo o último boletim médico divulgado.
Procurados, o hospital e a assessoria do apresentador ainda não enviaram atualizações sobre o quadro clínico do paciente.
O apresentador já havia passado por um transplante do coração há cerca de seis meses, em agosto do ano passado.
À época, o hospital informou, em boletim médico, que foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo na madrugada do dia 27 de agosto, “quando foi iniciada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B”.
Um quadro de insuficiência cardíaca, como no caso de Faustão, pode ser um fator importante no que o levou ao transplante renal, em decorrência de uma doença renal crônica.
Faustão fez diálises desde o fim de 2023 por estar com as funções renais comprometidas. O comunicador sofreu consequências nos rins devido à insuficiência cardíaca, o que ocasionou a necessidade de novo transplante.
A diálise é um procedimento onde uma máquina com uma membrana sintética realiza as trocas e filtragem do sangue, fazendo assim, o papel do rim.
De acordo com Américo Cuvello Neto, coordenador do Centro Especializado em Nefrologia e Diálise do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o transplante de rim é indicado quando a perda da função renal é crônica e irreversível, ou seja, quando não há mais chance de recuperação.
“Nesse caso, o paciente pode fazer a técnica de substituição da função renal pela diálise ou hemodiálise, ou, então, pode ser elegível para o transplante”, explica Américo. “O transplante está indicado nesse contexto em que um paciente tem insuficiência renal crônica e a função renal não tem mais chance de recuperação, ou então, essa chance é muito remota de acontecer, baseada em uma avaliação clínica”, completa.