Luciano Hang, dono da Havan (HVAN3), teve sua fortuna diminuída de R$ 4,8 bilhões em 2021 para R$ 3,2 bilhões em 2022. Com isso, o empresário caiu na lista de mais ricos do mundo divulgada pela Forbes, de da 586ª posição para a 905ª. No Brasil, ele saiu do top 10 e ocupa a 15ª posição.
O relatório da Forbes não indica quais são as razões para que o patrimônio líquido do bilionário tenha diminuído. No entanto, em março do ano passado, Hang e outros líderes de varejistas brasileiros realizaram críticas às lojas chinesas no Brasil. Na oportunidade, os líderes acusaram as marcas asiáticas de praticar concorrência desleal, já que não pagavam impostos.
As críticas foram direcionadas para as gigantes chinesas, Shein e AliExpress, bem como para a singapurense, Shopee e a estadunidense, Wish.
De acordo com o material entregue por Hang e que a coluna de coluna de Guilherme Seto, no jornal A Folha de São Paulo teve acesso, apenas em impostos, as varejistas internacionais digitais farão com que o Brasil deixe de arrecadar mais de R$ 60 bilhões em 2022, e ultrapassará R$ 100 bilhões, já em 2023.
Luiza Trajano, do Magazine Luiza (MGLU3), engrossou o coro em torno do assunto, pontuando que “não tem jeito de competir se você paga 37% de imposto e o outro não paga”.