
“A coordenação do curso decidiu, junto com o colegiado, que a cada ano a turma do 6º semestre ficará responsável pela realização do Simpósio, com o Dia do Biomédico, 20 de novembro, como referência. O tema desse ano significa a ampliação do olhar sobre a profissão, porque a gente vê o biomédico por trás da atuação de vários profissionais da área médica. Eles solicitam o exame e nós, como habilitados, realizamos o laudo para o médico fazer o diagnóstico. Por tanto, o objetivo desse simpósio é mostrar como o biomédico pode ser protagonista, uma vez que a nossa função é ser o braço cientifico da medicina”, explicou Jéssica Pires, professora que coordenou o grupo de alunos que organizou o Simpósio.
O professor da Ufob Dr. Jaime Henrique Amorim, contou sua experiência como pesquisador e educador. Ele fez uma abordagem histórica e mercadológica do contexto que permitiu o surgimento do curso de Biomedicina no Brasil. “O curso de Biomedicina foi criado, no País, na década de 1960, devido à carência do desenvolvimento de produtos e tecnologias. Depois o biomédico conseguiu abraçar outros serviços, a exemplo das análises clínicas e recentemente a estética. Se formos analisar a história de várias epidemias, como o vírus da Zika, o desenvolvimento de diagnósticos, a própria detecção e caracterização de todas as etapas, o profissional biomédico estava presente, numa posição de liderança”, afirmou. Outros três biomédicos também ministraram palestras: Duílio Quinteiro, proprietário de uma rede de laboratórios de análises clínicas; Joana Lessa, responsável técnica por laboratório e Juliana Maciel, que trabalha com estética na biomedicina.
Karollyne Valéria, acadêmica do 8° semestre, está de acordo com a luta por uma valorização maior da profissão. Ela avaliou positivamente a realização do Simpósio e indicou os caminhos que pretende seguir.0 “O simpósio mostrou o mercado da Biomedicina com muita abrangência. Para quem está terminando o curso, é uma boa oportunidade para a gente conhecer mais as áreas antes de decidir em que devemos nos especializar. No meu caso já não há mais dúvidas, pretendo seguir na área de estética, montar minha clínica e trabalhar por conta própria”, pontuou.
MURAL DO OESTE / Com Araticum Comunicação