Veja a cronologia do caso:
Antes de 30 de julho – O cachorro da família foi a primeira vítima do veneno. Ele morreu dias antes da primeira vítima.
30 de julho – Gleysse Santos da Conceição, 5 anos, filha mais velha do casal, morre após passar mal. Na época, a família acreditou que ela tinha sido vítima de uma complicação do diabetes.
6 de agosto – Na segunda-feira seguinte, a irmã dela, Ruteh Santos da Conceição, 2, também passa mal e é levada às pressas para a UPA de Maragojipe, onde morre.
11 de agosto – Adriane desabafa nas redes sociais: “Amores?. Eu lutarei para chegar no Céu, para abraçar vocês”.
13 de agosto – Também numa segunda-feira, Adriane passa mal num culto e é levada ao hospital, onde morre.
17 de agosto – O delegado Marcos Veloso pede a exumação do corpo de Gleysse. Primeira a morrer, ela acabou enterrada por “morte natural”.
5 de setembro Justiça autoriza e o Departamento de Polícia Técnica exuma os corpos de Gleysse e Ruteh.
14 de setembro – O juiz Lucas de Andrade Cerqueira Monteiro autoriza busca e apreensão na residência do casal Elisângela e Valci, colegas da igreja das vítimas.
15 de setembro – Parentes de Adriane e das filhas são ouvidos pela polícia, assim como o casal Elisângela e Valci.
20 de setembro – Sete pessoas são ouvidas pelo delegado Marcos Veloso, numa acareação.
21 de setembro – Mandado de busca e apreensão é cumprido na residência do casal Elisângela e Valci.
28 de setembro – A decisão que autoriza o cumprimento do mandado de busca é publicada no Diário Oficial de Justiça.
11 de outubro – Elisângela e Valci são presos suspeitos de usar inseticida para matar Adriane e as duas crianças.
16 de outubro – Polícia divulga o resultado da acareação. Segundo os investigadores, Elisângela tinha interesse no marido da vítima e matou mãe e filhas na esperança de ficar com o viúvo. Valci teria ajudado a acobertar o crime e atrapalhava as investigações.
19 de outubro – O marido e pai das vítimas, Jeferson Brandão, é ouvido novamente pelo delegado Marcos Veloso, junto com a irmã Josina e o cunhado Gilson, depois de Elisângela dizer que ele batia na esposa.
Mural do Oeste / Com Barreiras Notícias / Fernanda Lima CORREIO