O lote com cerca de 88.200 mil doses de vacinas contra Covid-19, produzidas pela Pfizer, destinadas às crianças de 5 a 11 anos, ainda não chegou na Bahia. A Sesab chegou a informar a chegada do voo que traria as vacinas, no entanto os imunizantes não estavam na aeronave.
Os imunizantes estavam previstos para chegar incialmente na capital baiana por volta de 1h40, mas houve uma reprogramação para um voo que chegou às 8h05. No entanto, uma nova reprogramação foi feita pelo Ministério da Saúde e a nova previsão é de que o lote chegue às 14h40 no aeroporto de Salvador.
Em nota, a Sesab disse que as alterações na entrega prejudicam o planejamento do estado. “Infelizmente, a inconsistência de informação prejudica o planejamento de estados e municípios na distribuição dos imunizantes”, disse a nota.
De acordo com a secretária de Saúde da Bahia, Tereza Paim, a quantidade que chegará no estado equivale a cerca de 5% do número de crianças baianas dessa faixa etária.
Segundo a secretária, uma reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) está marcada para 11 horas desta sexta-feira, quando será definida a estratégia de distribuição. Em seguida, prefeituras de cidades baianas e a Sesab vão aguardar o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), autorizar o uso dos imunizantes.
O voo com o primeiro lote de vacinas chegou ao Brasil no aeroporto de Viracopos, em Campinas, na madrugada de quinta (13). Os imunizantes em doses pediátricas da Pfizer são os únicos liberados no Brasil até o momento.
Em Salvador, o prefeito da capital baiana, Bruno Reis, disse que vacinação infantil deve começar ainda na tarde desta sexta. De acordo com o prefeito, a capital baiana receberá um pouco mais de 16 mil doses.
O secretário de Saúde do município, Léo Prates disse que a vacinação deve começar de forma simbólica nesta sexta-feira, na sede da APAE.
A fase de testes da vacina brasileira RNA MCTI CIMATEC HDT, contra a Covid-19, foi iniciada na quinta-feira (13), na capital baiana, com aplicação em voluntários. Além do Brasil, o estudo do imunizante integra também pesquisa nos Estados Unidos e na Índia.
Via: G1/BA