O conceituado jornalista Levi Vasconelos, do Jornal a A Tarde escreve o seguinte sobre a briga dos pequenos partidos para formar a chapa de candidatos a vereador.
“Não é só para as disputas majoritárias que as expectativas para o fim da folia pairam, nas brigas por vagas nas Câmaras de Vereadores também, agora com um consenso consagrado: a única coisa absolutamente certa é que o dinheiro será curtíssimo, ou nenhum.
Mais ainda: como em 2018, as coligações partidárias estão proibidas nas eleições deste ano, o que acontece pela primeira vez na história. É cada partido por si, e é exatamente por isso que nos bastidores eles travam intensa guerra para tentar agregar lideranças medianas e pequenas.
Março, o prazo fatal
É fácil entender. Candidatos de pouco voto, com 500 ou mil, muito serviam para engordar as coligações antes, agora a pretensão é que eles prestem o mesmo serviço aos partidos.
E é aí que o bicho pega, segundo Rivailton Pinto, presidente do pequeno PTC, um dos 14 partidos que a cláusula de barreira de 2019 (a obrigatoriedade de um percentual de votos em pelo menos nove estados) que perdeu até o Fundo Partidário e sobrevive de doações.
— Eles oferecem vantagens, cargos e até dinheiro, mas nós, os pequenos, vislumbramos a chance de eleger vereador com pouco voto. Estamos ganhando.
Se está mesmo vai se ver em março, quando acaba o prazo de filiação partidária para quem vai disputar a eleição de outubro. E é por isso que essa briga vai esquentar depois da folia.”
Pelo que Levi mostra no texto fez briga grande depois do carnaval e haja reunião secreta para tentar arrumar as coisas.