A experiência de duas décadas com ensino superior presencial no Oeste baiano permitiu ao Centro Universitário São Francisco de Barreiras (UNIFASB) desenvolver ferramentas capazes de mensurar a eficiência da proposta pedagógica aplicada em suas salas de aula e laboratórios. Nesse contexto, um dos meios mais inovadores é o Estudo Contributivo, instrumento baseado em um caderno aplicado aos estudantes, com 15 situações aparentemente objetivas, mas dotadas de um forte teor interpretativo, capaz de identificar a condição do aluno que está prestes a se formar. Com esse estudo, a instituição faz um prognóstico da capacidade técnico-científica adquirida pelo aluno durante o curso.
Na sexta-feira (1), o UNIFASB reuniu os estudantes, em quatro salas, para a realização do Estudo, pelo sexto ano consecutivo. Na ocasião, o professor e assessor especial do Instituto Avançado de Ensino Superior de Barreiras (IAESB), Roberto Marden Lucena, acompanhou a aplicação do exame. “A ideia do Estudo surge no contexto do que chamamos de instrumentalização da proposta pedagógica do UNIFASB. No início do curso o aluno preenche a ficha de auto aplicação, depois temos o Trabalho Interdisciplinar Institucional (TII), a cada semestre, e ao final vem o Estudo Contributivo, que representa uma série de perspectivas, com a antecipação do perfil do egresso”, disse o docente.
O Estudo Contributivo gera, por meio da série histórica, a possibilidade de estimar a evolução do ensino na instituição, quando comparadas turmas dos primeiros anos em que ele foi realizado, com as turmas mais recentes. Desde a primeira edição, a instituição vem construindo um banco de dados que oferece informações para subsidiar o trabalho das coordenações de curso, a melhoria do currículo, os núcleos docentes estruturantes e o trabalho administrativo. As referências levantadas com o Estudo Contributivo também passaram a servir de base para o exercício da Comissão Própria de Avaliação (CPA), que avalia o desempenho de todos os setores do UNIFASB.
“Com essa prova a gente faz uma reflexão sobre como as coisas são dentro da faculdade e no mercado de trabalho. É a abertura de outros horizontes, que vão contribuir para quando formos egressos e profissionais da área”, afirmou a acadêmica Dayse Nery. Ana Paula Hoffmann, concluinte do curso de Ciências Contábeis, compreende a importância da avaliação. “O grande mérito desse exame é fazer a gente enxergar a realidade após o curso, por meio de 15 situações. Agora percebo que os questionários e as avaliações da instituição, desde o primeiro semestre, passam a fazer sentido”, disse.