O Mural do Oeste tomou conhecimento a pouco de uma nota divulgada pela Associação dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado da Bahia, em resposta a matéria divulgada na manhã de hoje pelo Mural, sobre as agressões cometidas por um policial militar a um jovem no centro de Barreiras. Tais agressões foram comprovadas em exame de corpo e delito, que integram o Termo Circunstancial de Ocorrência, não sendo portanto uma suposição. Em nota, a Associação afirma ser uma ‘manifestação caluniosa’ e também considerou a divulgação de uma única matéria, até então, sobre o caso como ‘molestação midiática’. De forma equivocada, considerou ainda que o site ‘enxovalhou a conduta honrosa da Polícia Militar’, quando utilizamos de nossa liberdade para tornar público um caso isolado de excesso, que será apurado pela Corregedoria da Polícia. Em tempo, o Mural do Oeste afirma que irá trazer mais informações sobre o caso, e que possui espaço aberto para a divulgação da versão policial para os fatos ocorridos na manhã de 21 de abril, domingo de páscoa, durante abordagem realizada no Cais de Barreiras.
Leia abaixo a nota divulgada:
A ASSOCIAÇÃO DOS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES DO ESTADO DA BAHIA, por meio da direção regional, no uso de suas atribuições, vem a público repudiar todo e qualquer tipo de molestação midiática, blog de notícias, que macule, enxovalhe a conduta honrosa e digna da POLÍCIA MILITAR, em sua atuação profissional frente aos cidadãos Barreirenses.
Em síntese, no último dia 21 do corrente mês, policiais militares, ressalte-se, dentro da técnica policial e do estrito cumprimento do dever, procederam legalmente a uma abordagem policial em desfavor do senhor Victor Sena, em razão da fundada suspeita em curso, tal ato foi manifestado de forma cautelosa e técnica.
Em momento algum ocorreu qualquer afastamento da normatividade jurídica, no momento da abordagem policial, nos termos dos artigos 23 e 240 do Código Penal
Contudo, de forma leviana e irresponsável, o abordado, senhor Victor Sena, vem alegando ilaçoes, deduções fantasiosas, no sentido de ter sido vítima de “racismo”, chama-se atenção, a conduta dos honrados policiais foi dentro do extremo profissionalismo e respeito aos mandamentos legais, ora, ninguém está imune a abordagem policial diante do enquadramento legal, o qual se apresentava no momento.
Ao tempo, qualquer manifestação caluniosa, pérfida, merece total repúdio instituicional, social e jurídico. A ASPRA vai primar pela intocável honra dos policiais militares, a qual tomará todas as medidas jurídicas cabíveis.
ASPRA-JUSTIÇA E LIBERDADE.