O Mural do Oeste conversou nesta quinta-feira, 27 de julho de 2023, com o Comandante Rangel, que foi candidato a prefeito em Luís Eduardo Magalhães no ano de 2020 e, na época, acusou o hoje prefeito Júnior Marabá, de ter comprado o seu companheiro de chapa Aldo Carneiro Dourado, por cerca de 200 mil reais entre outras vantagens. Rangel disse estranhar que a investigação até agora não apresentou um resultado conclusivo e atribuiu o fato a interferência do então vice-governador João Leão, aliado de Marabá. ”Ao meu ver foi Leão que segurou o pepino, pois o fato é tão grave que poderia ter acarretado na perda de Mandato de Marabá, mas ainda está em tempo de botar isso pra frente”, disse Rangel. Ainda segundo Rangel, a investigação da Policia Federal foi feita inclusive com a realização de operações que apreenderam celulares e computares de Aldo Carneiro Dourado, que na época havia se evadido para a região de Irecê.
SUPOSTA QUEIMA DE ARQUIVO
Rangel disse estranhar também que logo após as investigações, Aldo, que teve prisão preventiva decretada, estava respondendo em liberdade, mas morreu vítima de acidente quando trafegava com sua moto na BA 052, estrada do feijão em João Dourado. “Nada foi apurado sobre a morte de Aldo, que pode ter sido queima de arquivo para ele não contar o que sabia”, disse Rangel.
O comandante afirma ainda que esta página sombria e nebulosa continua manchando a história de Luís Eduardo Magalhães, uma cidade de muito progresso, de um povo honrado e trabalhador, um dos principais polos de desenvolvimento do Brasil e que não merecia passar por tal constrangimento.
Por fim, o Comandante Rangel apela ao Ministério Público Federal que tome uma decisão sobre o assunto ou então ele irá levar o caso a instâncias superiores. “O que não pode é um caso tão grave quanto esse, que pode ter custado a vida de um pai de família, ficar impune como está até hoje. Eu não aceito e nem o povo de Luís Eduardo Magalhães aceita um caso tão desonroso e desabonador para a história desta cidade”, finalizou.