O país chega assim a 166.743 óbitos e a 5.909.002 registros de pessoas infectadas por coronavírus desde o início da pandemia, em fevereiro. O número real de infecções é maior, já que há subnotificação de casos.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os números têm variado bastante nos últimos dias, isso porque as secretarias estaduais voltaram a atualizar dados que estavam em atraso devido a problemas nos sistemas do Ministério da Saúde, após indícios de a pasta ter sido alvo de um ataque hacker, que teria causado falhas no acompanhamento dos casos da Covid-19.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
A média de mortes nos últimos sete dias é de 557, superando o patamar de 500 pela primeira vez no mês. A variação foi de +52% em comparação com a média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta das mortes. Entretanto, os números foram fortemente afetados pelo recente apagão de informações de alguns estados, que baixou a média nas últimas duas semanas e concentrou registros nos últimos dias.
Médicos têm ressaltado preocupação com o aumento de casos e temem uma rápida deterioração do quadro com as festas e confraternizações de fim de ano.
Folhapress