
A Plural, que representa grandes distribuidoras – como BR, Ipiranga e Raízen, parceria da Shell com a Cosan -, respondeu com perplexidade ao questionamento da ANP. “Os preços dos combustíveis são ditados pelo mercado, que é livre. Quem forma preço é o mercado. A Plural não trata disso, apenas do ponto de vista conceitual”, afirmou Leonardo Gadotti, presidente da Plural. Ele ainda complementa que a competição entre os postos de gasolina é acirrada, já que há mais de 40 mil deles espalhados pelo Brasil, e que o número de distribuidoras ultrapassa 150.
A BR Distribuidora informou que vai avaliar o documento da ANP para responder no prazo e a Raízen não se pronunciou. Já a Ipiranga, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não recebeu nenhum pedido de esclarecimentos da agência em relação à sua política de preços.
“De todo modo, a empresa ressalta que opera em regime de livre iniciativa e concorrência, de acordo com a Lei 9.478/97 (Lei do Petróleo), sem exercer nenhuma interferência na determinação do preço bomba”. A Ipiranga reforça que preza pela ética e transparência em todas as suas ações e relações”, afirmou.
A Fecombustíveis, que responde pelos postos revendedores, não quis comentar. O preço da gasolina começou a cair nas refinarias da Petrobrás no dia 25 de setembro, seguindo movimento do mercado internacional.
Passado o período de instabilidade geopolítica provocada pela sanção dos Estados Unidos ao petróleo do Irã, e diante do desaquecimento das principais economias consumidoras, as cotações da commodity e dos combustíveis iniciaram trajetória de queda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.