A promotora de Justiça de Barreiras, Rita de Cássia Cavalcanti, ingressou com uma ação civil pública para que 91 presos de facções criminosas não sejam transferidos da prisão de Itabuna para o conjunto prisional de Barreiras, no oeste baiano.
A promotoria também pede a interdição parcial do conjunto, alegando que a estrutura não tem condições de receber mais detentos.
A unidade prisional possui 384 vagas para regime fechado e no momento conta com 432 presos, representando um excedente de quase 50 presos.
O local possuiria 128 vagas para regime semiaberto, no entanto, o espaço não pode ser utilizado por não ter grades nas janelas, o que facilitaria a fuga dos presos, tornando as vagas inexistentes.
Além da questão espacial, a unidade também está enfrentando problemas quanto a falta de servidores no local.
Via: Jornal O Expresso