Qual a relação entre os gestos do dia a dia com o jeito Dulce de pensar, ser e agir? De que maneira a perseverança, a humildade e a fé se aproximam do ato de higienizar as mãos? Pensando na relação entre o controle de infecções hospitalares e a imersão nos valores do Dulcismo, foi realizada na última sexta-feira (24) a palestra “A Cultura Organizacional na prática da higienização das mãos”. Realizada pelo Serviço de Controle de Infecção Relacionada a Assistência à Saúde (SCIRAS), em parceria com o Núcleo de Cultura Organizacional, a atividade reuniu lideranças, gestores e assessores das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) para discutir estratégias de cuidado no atendimento aos pacientes.
Dedicado à conscientização sobre a higienização das mãos, o mês de maio é palco de diversas campanhas voltadas ao tema, comemorado oficialmente no dia 05. O intuito, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é prevenir a incidência de infecções. “O objetivo da ação foi o de chamar a atenção para um gesto que, de tão simples, muitas vezes é banalizado, mas que é responsável por salvar muitas vidas”, comenta Gustavo Mustafa, médico infectologista e líder do SCIRAS nas Obras Sociais. Com ações contínuas, o Serviço executa estratégias de conscientização e controle durante todo o ano.
Alinhar o ato de higienizar as mãos aos valores do Dulcismo, de acordo com a coordenadora de Cultura Organizacional, Irmã Maiara Santos, é lembrar que esse gesto também é um impulso altruísta que, além de salvar vidas, evita danos aos pacientes, promove a paz e incentiva o amor ao próximo. Durante a palestra, a missionária relembrou a preocupação de Irmã Dulce em relação à limpeza hospitalar, muitas vezes preferindo, ela mesma, realizar esta função. “Ela também cobrava que os profissionais mantivessem essa conduta, uma vez que nossos valores falam muito sobre cuidar e preservar a vida do outro. Então, foi essa conexão que buscamos fazer”, explica.
Com a presença de diversos representantes, o momento também apresentou dados sobre o controle de infecções, próximos objetivos relacionados a esse cuidado e convocou as lideranças a compartilharem com as equipes o conhecimento sobre o assunto. De acordo com a superintendente da OSID, Maria Rita Pontes, promover espaços de conscientização para esse público é formar multiplicadores sobre a temática. “Muitas vezes a gente pensa que somente a higienização das mãos vai ser bom para a gente, para a própria pessoa, mas na verdade o ato de higienizar é um ato de amor”, afirma.