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Um verdadeiro retrocesso é o que está acontecendo em Luís Eduardo Magalhães. Na atual gestão os pais e mães de alunos estão vivendo um verdadeiro calvário para fazer as matrículas dos seus filhos na rede municipal de ensino. Vale lembrar que essas matrículas são para os alunos da própria rede. Ou seja: não são alunos novos. De acordo com apuração do Mural do Oeste, os alunos novos só vão se matricular em janeiro. O espantoso disso tudo é que quando o ex-prefeito Oziel Oliveira assumiu no ano de 2017, encontrou o mesmo cenário que se vê hoje com barracas nas portas das escolas e filas que se transformavam em verdadeiros acampamentos. Para acabar de uma vez por todas com o problema, na época, Oziel implantou um sistema de matrícula on-line onde os pais poderiam fazer a matrícula dos seus filhos pelo próprio celular, sem sair de casa, ser ter que enfrentar chuva ou sol como está acontecendo agora em Luís Eduardo Magalhães.
A pergunta é: como o atual governo conseguiu – tão rapidamente – destruir um moderno sistema de matrícula on-line jogando os pais e mães, novamente, nas terríveis filas? Há alguma explicação para tal fato? Qual a causa deste passo para trás?
Uma fonte que conversou com o Mural classificou a volta das filas de matrícula como o resultado de uma verdadeira ausência de planejamento da rede municipal de ensino. “Só de repasses federais são 120 milhões por ano para o setor de educação e some-se a isso o fato de que, para este ano, está estimado um orçamento municipal superior aos 500 milhões, sendo que deste valor, 25 % tem que ser, obrigatoriamente, aplicado na educação. Não há explicação que justifique esse absurdo, esse atraso, esse retrocesso e essa maldade que estão fazendo com os pais e mães de alunos” disse a fonte que pediu para não ser identificada.
Um pai que também não quis se identificar, ficou espantado com a volta das filas de matrículas na rede municipal de ensino ” É lastimável o que está acontecendo com a volta dessas filas. Não se pode fazer isso com pais e mães de famílias,não se pode permitir que em pleno século 21, homens e mulheres trabalhadores passem por um sacrifício desse. Isso é uma humilhação.” , afirmou o pai sem esconder a revolta.
A população espera que o Ministério Público se manifeste sobre o caso e protocole uma ação para que tudo seja apurado e que a justiça determine que as matrículas voltem a ser feitas on-line, principalmente agora, quando ainda se vive um momento de pandemia e muita gente corre o risco de adoecer no desconforto das filas.
O caso é realmente muito grave. Com a palavra as autoridades de Luis Eduardo Magalhães que precisam intervir, o mais rápido possível, para tirar os pais e mães de família da humilhação das filas nas portas das escolas municipais. É o mínimo que tem que ser feito.