Na Unidade de Saúde Yoshio Shirabe, na Cidade Universitária, a procura pela vacina foi grande. Todo mundo querendo proteger os bichinhos de estimação. Seu Arnaldo Santana aproveitou a oportunidade para vacinar as três gatas da raça angorá. “A partir do momento que elas ficam protegidas, todos que convivem no mesmo ambiente também estão livres de quaisquer problemas desta natureza”, explicou o aposentado.

Na Escola Municipal Ottomar Schwengber o movimento foi intenso durante todo o dia e muitos donos atenderam a convocação. Entre eles, dona Luciana Santos, que fez questão de levar a cachorrinha Paquita para ser imunizada.
“É o mínimo que a gente pode fazer para garantir a saúde dela e dos nossos familiares”, explicou a comerciária.

E ela tem toda a razão. A raiva é causada por um vírus que ataca o sistema nervoso dos mamíferos. A transmissão é por meio da saliva e de secreções do animal infectado, principalmente por arranhadura ou mordedura. Para quem foi mordido, a orientação é lavar imediatamente o ferimento com água e sabão em barra e procurar o centro de saúde mais próximo. “O atendimento rápido é fundamental para evitar o aparecimento de problemas mais sérios. A nossa rede municipal está preparada para atender os casos dessa natureza”, explicou a diretora de vigilância em Saúde, Arisleide Bispo.

Quem não aproveitou o Dia “D” da vacinação antirrábica, pode levar os cães e gatos ao Núcleo de Endemias, localizado na Rua Dorival Caymmi, nº 631, Mimoso I. O atendimento é de segunda à sexta-feira, das 8 às 13 horas. Podem tomar as doses, animais a partir de três meses e fêmeas paridas há mais de 15 dias. Cães e gatos em período gestacional não podem receber as vacinas.