Estudantes e professores de escolas e universidades públicas e particulares, além de movimentos sociais, protestaram nesta quarta-feira, 15, contra cortes nas verbas da educação promovidos pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. Segundo as entidades, manifestações aconteceram nos 26 estados e no Distrito Federal, em diferentes proporções. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), que convocou os atos, 1,5 milhão de pessoas foram aos protestos. Novas manifestações devem ocorrer em 30 de maio.
Enquanto os protestos aconteciam país afora, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, era sabatinado sobre os cortes no plenário da Câmara dos Deputados, onde ele passou das 15h às 21h. Respondendo a perguntas de deputados, ele voltou a dizer que o governo tem como prioridade investir em educação básica e ensino técnico e alegou que não há corte, mas contingenciamento, de cerca de 30% na verba discricionária das universidades (em torno de 3,5% do total). O ministro afirmou diversas vezes podem favorecer o descontingenciamento dos recursos a aprovação da reforma da Previdência e a recuperação de valores desviados da Petrobras.
No final de sua participação, Weintraub disse concordar com a declaração do presidente Jair Bolsonaro, em viagem aos Estados Unidos, de que os manifestantes são “idiotas úteis” e “massa de manobra” de grupos políticos opostos ao seu governo.
Via: Veja