A mãe de um dos denunciados na operação contra milicianos deflagrada nesta terça-feira (22) foi lotada no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual. Raimunda Veras Magalhães aparece em relatório do Coaf como uma das remetentes de depósitos para Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flávio.
Raimunda, de acordo com o relatório do Coaf, depositou R$ 4,6 mil na conta de Fabrício Queiroz. Ela aparece na folha da Alerj com salário líquido de R$ 5.124,62.
O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro também homenageou o filho dela, Adriano Magalhães da Nóbrega, o Capitão Adriano, que está foragido. Em 2003, o então deputado propôs moção de louvor e congratulações a Adriano por prestar “serviços à sociedade com absoluta presteza e excepcional comportamento nas suas atividades”.
Em 2011, Adriano foi um dos presos na Operação Tempestade no Deserto, que mirou o jogo do bicho. Segundo o MP, o capitão era o responsável pela segurança da chefe da quadrilha, Shanna Harrouche Garcia, filha do bicheiro Waldomir Paes Garcia, o “Maninho”, morto em 2004.
Três anos depois, Adriano e o primeiro-tenente João André Ferreira Martins foram demitidos da PM, considerados culpados nas acusações de associação com a contravenção.
Via: G1