A forte chuva de granizo que caiu em Luís Eduardo Magalhães neste sábado, revelou um lado assustador da política: a torcida, ao mesmo tempo cruel e imatura de alguns, para que ocorresse uma tragédia e desta forma pudessem tirar proveitos eleitorais do sofrimento humano. Foi lamentável, foi vergonhoso.
Sabe-se que fenômenos naturais são incontroláveis e possuem uma capacidade de destruição muito grande. Torcer para que eles aconteçam é no mínimo um ato de imaturidade, para não dizer uma crueldade sem paralelos.
Chuva, ventania, tempestades, furacões ou algo similar não podem ser atribuídas a gestores mesmo em tempos de disputa eleitoral, onde o vale tudo impera acima da ética e da moralidade. Quando ocorreu o início da Pandemia foi a mesma coisa. Muitos apostaram no pior e, no entanto, mesmo tendo perdas de vidas humanas, como aconteceu em quase todos os lugares do mundo, a situação em LEM foi enfrentada com coragem e o desafio a cada dia vai sendo superado com uma boa estratégia de saúde pública.
Assim foi também neste sábado de chuva de granizo, quando centenas de casas foram destelhadas e muitas famílias ficaram desabrigadas. A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães imediatamente colocou à disposição da população um aparato com todos os secretários trabalhando sem descanso, proporcionando a retaguarda necessária para tentar minimizar os efeitos do temporal.
Isso era o que tinha que ser feito e foi com agilidade e presteza.
Quanto aos que torceram pela tragédia e os que quiseram tirar vantagem eleitoral do sofrimento humano, estes mostraram apenas pequenez de alma, revelaram desespero e despreparo para o exercício das funções públicas.
Envelheceram rápido, com o agravante de nunca terem sido novos.