Após ter tido acesso à quebra do sigilo bancário de Fabrício Queiroz autorizada pela Justiça a pedido dos investigadores, a revista Crusoé aponta que os extratos “não só detalham todas as transações financeiras do ex-assessor entre os anos de 2007 e 2018 e mostram o intenso fluxo de valores creditados em conta como contrariam a primeira e única versão apresentada por Bolsonaro na tentativa de justificar os pagamentos a Michelle Bolsonaro”.
Segundo a publicação, os cheques que caíram na conta da primeira-dama não somam nem 24 mil nem 40 mil reais, como havia afirmado o então presidente eleito em dezembro de 2018, mas 72 mil reais. Os extratos mostram que a conta de Michelle começou a ser abastecida por Queiroz em 2011. Pelo menos 21 cheques foram depositados entre 2011 e 2018.