
O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá, acaba de ser convocado pela Câmara Municipal para prestar esclarecimentos sobre a caótica situação dos setores de saúde e educação do município. De acordo com ofício assinado pelos vereadores Fernando Carneiro de Araújo, Presidente da Câmara, Fábio Roberto Lauck, Vice-Presidente, Ivaney Victor de Oliveira Freitas, Primeiro Secretário, Fábio Rocha Cardoso, Segundo Secretário, Adelar José Capellesso, Adernoel Mota de Santana, Cristiano Reis da Silva, Deusdete Petronílio de Jesus, Daiana Bastos Pires, Erizaldo dos Santos Bonfim, Lisvan Ataide Vasconcelos, Raimundo Fernando de Souza, Renildo Neri dos Santos, Sandra Regina Colpo, Silvano Oliveira dos Santos, Sizisnei Vilares dos Santos e Zezília dos Santos Martins, requer a convocação do prefeito Júnior Marabá, ao Plenário da Câmara, para que dê explicações sobre os diversos problemas de gestão enfrentados por setores vitais como saúde e educação. O caso é dramático de tal forma, que a convocação foi assinada pelos vereadores da oposição e também pelos vereadores da base do prefeito. Algo nunca visto antes e que por si só, revela os desmandos na administração pública de Lem. Um desfecho pra lá de vexatório para Odumar Marabá.
A convocação é feita com base no artigo 156 e 116 do Regimento Interno da Casa, bem como no artigo 85, da Lei Orgânica do Município. Ainda de acordo com o documento, a convocação do prefeito se dará em dia e horário a serem marcados com a finalidade de que o gestor dê explicações a população luiseduardense e aos vereadores sobre a problemática vivenciada nas áreas de saúde e educação do município, a população de Luís Eduardo tem ficado estarrecida com as condições dos serviços da rede de educação , a merenda escolar de péssima qualidade e insuficiente , falta de transporte escolar , falta de pessoal para limpeza e conservação das escolas , o temor dos pais e profissionais de serem colocados para estudar e trabalhar em contêiner uma vez que o Alcaide investiu em torno de trinta milhões na aquisição destes com recursos do FUNDEB , tudo culminando com a greve dos profissionais da área que não encontram a possibilidade de diálogo com o Gestor . Na saúde o excessivo número de relatos quanto ao mal funcionamento de diversos setores , bem como os relatos de profissionais sob regime de processo seletivo estarem sendo demitidos, sem maiores explicações.
Diz ainda o documento, assinado pelos vereadores que o município de Luís Eduardo Magalhães, encontra-se em flagrante crise em diversos setores essenciais, em especial na educação e na saúde com relato de servidores públicos sendo demitidos, mesmo sob o regime e vigência de processo seletivo. Some-se a isso o conhecido impasse do reajuste do piso salarial dos profissionais de educação.
Diante deste cenário de caos absoluto, à Câmara Municipal diz que, cumprindo as suas prerrogativas legais e conforme estipulado pela Constituição Federal e Lei Orgânica Municipal tem a legitima obrigação de fiscalizar os atos praticados pelo gestor. A Câmara lembra ainda que o não cumprimento da convocação poderá ensejar a caracterização de infração política administrativa previsto no artigo 4 Decreto-Lei 201/67 e artigo 85 da Lei Orgânica Municipal.
O fato é que a saúde e a educação se tornaram o calcanhar de aquiles do prefeito Júnior Marabá e pelas trapalhadas em ambas as pastas e em outros setores da gestão pública, tudo caminha para uma das administrações mais fracas e perseguidoras que Luís Eduardo já enfrentou. Resta agora apostar na ação corajosa da Câmara Municipal que pode expor as mazelas da atual gestão pública de Lem. É preciso saber para onde estão indo o dinheiro da saúde e da educação pois nada justifica esse caos que está sacrificando à população de Luís Eduardo Magalhães.