Lembro da igrejinha
Do carro de boi
Do tempo que se foi
Do mastro do divino
Do sino da São Sebastião
Da procissão
De Dazinha sempre presente
Era Dona de uma beleza singular
Gostava de brincar
Amava viver
E vivia sem nunca morrer
Morrer e nascer em um melhor lugar
Dazinha era alvorada sagrada
Nas ruas de barreirinhas
Fez amizade
Fez da sua própria pessoa
Uma das mais importantes da cidade
Dazinha teve sua liberdade
De ser, de estar
Ela reinou como rainha
Nas quermesses de São Sebastião
Tornou-se uma pessoa linda
E mesmo quando o sol se finda
Dazinha e os raios dor por vir
Em cada olhar
Sempre vão existir
Amar, amar, amar.