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Em seu primeiro depoimento, Eduardo Purkote negou qualquer participação no crime. Nesta sexta, seu advogado voltou a negar os depoimentos de testemunhas que afirmam que o suspeito teria agredido Daniel, pegado a arma do crime e destruído o celular do jogador.
Zagonel, entretanto, rebate a versão. “É importante salientar que quem fala primeiro da participação do menino (Purkote) não é ela (testemunha), quem fala primeiro é o próprio Juninho (Edison Brittes, principal autor do crime). Outra testemunha também fala da participação do Purkote, já havia no inquérito a participação dele, ela traz elementos fortes”.
A testemunha em questão teria auxiliado na limpeza da casa de Edison Brittes depois do crime, e ainda cozinhado. Seu advogado justifica os atos.
“Ela foi coagida, não só ela, todos fizeram de forma coagida, todos foram obrigados. Ela foi fortemente repreendida pelo Juninho quando quis chamar o SIATE (Corpo de Bombeiros do Paraná), o Juninho determinou que as testemunhas ficassem na casa até eles voltarem (do local do crime). Depois de ser coagida, ela sentiu medo. Essa menina tem filhos”, afirmou. “A (testemunha) não agrediu ninguém, não esfaqueou ninguém e não foi até o shopping para nenhum encontro amistoso”.
Eduardo Purkote será ouvido pela polícia na próxima segunda-feira. Na quarta, devem ser divulgados os laudos periciais do crime. Com informações da Folhapress.
MURAL DO OESTE / Com Notícias ao Minuto