O Brasil registrou 338 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados atualizados nesta segunda-feira, 27, pelo Ministério da Saúde. Com isso, o total oficial de vítimas da covid-19 no País chegou a 4.543. Até domingo, eram 4.205 óbitos.
O número total de casos confirmados subiu de 61.888 para 66.501, sendo 4.613 novos casos registrados de ontem para hoje. A taxa de letalidade está em 6,8%.
São Paulo segue como o Estado mais afetado pela doença, com 1.825 mortes e 21.696 casos confirmados da covid-19. Em seguida, os Estados que registram maior número de mortes pela doença são Rio de Janeiro (677 mortes, 7.944 casos), Pernambuco (450 mortes, 5.358 casos), Ceará (390 mortes, 6.726 casos) e Amazonas (320 mortes, 3.928 casos).
É importante ressaltar ainda que esses números não incluem as subnotificações, ou seja, pessoas que morreram nos últimos dias com os mesmos sintomas causados pelo novo coronavírus, mas que não tiveram a causa da morte investigada ou concluída até o momento.
Testes
Conforme mostrou reportagem do Estado, uma série de falhas e divergências entre os sistemas de registro de testes do Ministério da Saúde e dos Estados impede que o País saiba o número real de exames de coronavírus que foram realizados desde o início da pandemia. A falta de controle do governo brasileiro sobre o número de testados é um dos fatores que dificultam o entendimento do real alcance da epidemia no país.
Levantamento feito pela reportagem com as 27 secretarias estaduais da Saúde do País e com o Ministério da Saúde descobriu problemas como duplicidade de registros, números não informados por incompatibilidade de sistemas e até casos em que exames para outros vírus respiratórios, como o da gripe, estão sendo contabilizados como testes do novo coronavírus.
Até o dia 23 de abril, o número de testes de coronavírus contabilizados pelo Ministério da Saúde era de 151.463. Já o volume de exames informado pelos Estados para o mesmo período era de 178.345. Independentemente da fonte considerada, o Brasil tem uma taxa de testagem hoje de 29 a 13 vezes menor do que a da Alemanha, Itália, Estados Unidos e Coreia do Sul, países que vêm investindo na ampliação dos exames para monitoramento ou controle da pandemia de covid-19.
Estadão Conteúdo