Por: Carmélia da Mata
Tomamos conhecimento essa semana, da deprimente situação que se encontram cantores, artistas e promotores de evento além de todos aqueles que atuam no entretenimento de uma forma geral. São músicos, atores, artistas diversos,garçons, donos de empresas de eventos, lojas de roupas para eventos, buffets, enfim todo um circuito que depende direta ou indiretamente da realização de eventos.
Empresas de eventos já despediram seus funcionários, cantores estão sem renda nenhuma, músicos se viram como podem, e a cultura está a sua própria sorte, famílias inteiras vem tendo dificuldades para seus sustentos, inclusive para ter o que comer. As “lives” estão arrecadando donativos para destinar a alguns desses artistas, e garçons,seguranças, equipe de som,equipe de iluminação, ajudante de buffet,ajudando de limpeza, auxiliares de decoração, fotógrafos, costureiras, e proprietários de aluguel de roupas mas isto tem sido insuficiente.
O poder municipal tem se mostrado indiferente com tudo isto. Com a recente sanção da lei Aldir Blanc, do governo federal, trabalhadores informais no setor cultural, poderão receber uma complementação mensal de renda de R$ 600, em três parcelas. Neste sentido, queria pedir ao Diretor de Cultura que se reúna, cadastre e faça um planejamento com esses profissionais. Precisamos que o governo municipal se sensibilize com a caótica situação dos envolvidos no setor, eles querem ser ouvidos, é imprescindível que representantes do setor sejam chamados para a imediata adoção de medidas urgentes que minorem as suas angustias.
Alguns membros da associação dos artistas e o movimento SOS festas e eventos já tentaram reunir com o Prefeito de Barreiras, mas ainda não foram recebidos por ele. Eles conseguiram falar com o procurador solicitando as demandas, mas receberam negativas sob a alegação de que reduzir ou prorrogar o pagamento de impostos seria ilegal. É imprescindível que o poder municipal se manifeste para ajudar na isenção ou prorrogação do pagamento de tributos, além de outras medidas de amenização do sofrimento dos envolvidos nesse setor, buscando alternativas legais para fazê-lo, seja através de decreto ou mesmo com a edição de uma lei nesse sentido, e aí elementar a participação da câmara de vereadores.
Por: Carmélia da Mata