Roberto de Sena
Mural do Oeste
O novo Código Tributário de Barreiras que era para ser votado nesta terça-feira, 24, deu chabu mais uma vez. Sob alegação de que foram apresentadas 11 emendas sem que se tivesse tempo hábil para elaboração dos pareceres das comissões, a votação acabou não sendo feita e ficou para hoje. O presidente Gilson Rodrigues disse ao Mural do Oeste que não há mais hipótese de protelar o assunto. Na sessão de ontem vereadores se retiraram do Plenário por não concordarem com a votação nos termos em que estava sendo proposta. O presidente Gilson disse que se pauta pelo Regimento Interno da Casa. “Obedeço fielmente o Regimento, basta que todos leiam para ver que estou me conduzindo dentro da forma regimental” explicou.
REVOLTA POPULAR
O novo Código Tributário de Barreiras, desde que foi apresentado e votado em regime de urgência urgentíssima no final de 2017 provocou uma das maiores revoltas populares que se tem notícia na capital do Oeste Baiano pelos valores abusivos dos impostos, principalmente IPTU e alvará de funcionamento. A reação foi tão forte que vereadores da base do prefeito se rebelaram e fizeram um documento exigindo que o código fosse revogado ou eles romperiam com Zito Barbosa. De lá para cá, foram feitas várias reuniões, debates, tentativas de encontrar o melhor caminho, até que, finalmente, parecia ter se chegado a um consenso. O desentendimento na sessão desta terça-feira, 24 e a retirada da pauta mostram que o código ainda tem potencial para provocar discórdia, gerar insatisfação popular e voltar a incendiar a massa. O presidente Gilson Rodrigues terá, mais uma vez, que utilizar o seu jogo de cintura e sua inteligência para encontrar a melhor saída para o novo impasse que foi criado. O Mural vai cobrir a sessão de hoje que deve lotar o Plenário para essa votação histórica.