O procurador-geral da República, Augusto Aras, estuda dividir a força-tarefa da Lava Jato no Paraná em quatro, terminando com o reinado de Deltan Dallagnol sobre a operação.
Em setembro, Aras tem que decidir se prorroga ou extingue a força-tarefa. A opção, segundo ele tem sinalizado a interlocutores, será a de uma terceira via: a da transformação.
Hoje há um ofício —ou o equivalente a uma vara na Justiça— liderado por Dallagnol que cuida do combate à corrupção. Seriam criados outros três, para atuar na mesma área.
Com isso, Dallagnol deixaria de responder sozinho pela Lava Jato, dividindo a função com outros colegas. E a operação deixaria de ter “um dono”, como Aras costuma definir o procurador do Paraná.
Mônica Bergamo/Folha de S.Paulo