
Ao representar o ministro da agricultura, Blairo Maggi, o secretário de Políticas Agrícolas, Neri Gueler, enfatizou o esforço da pasta para reduzir os entraves para o crescimento do agronegócio brasileiro, principalmente nas questões relacionadas ao crédito e seguro agrícola, política de comercialização e incentivo na busca de novos mercados. Ele também defendeu o agronegócio brasileiro perante os investidores e compradores internacionais, reafirmando a posição de que o Brasil tem os agricultores que mais preservam o meio ambiente no mundo. Também presente ao evento, o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), deputado Nilson Leitão, reforçou sobre o trabalho desenvolvido junto ao Governo Federal nas questões relacionadas ao licenciamento ambiental, lei de defensivos agrícolas e a questão do Funrural.
Para Júlio Cézar Busato, presidente da Abapa, o encontro foi a oportunidade de trocar informações, principalmente com os agricultores e presidentes de cooperativas franceses. “Ficou evidente para todos, que a agricultura no oeste baiano tem se viabilizado ao longo do tempo, através de sua excelente produtividade e grande escala de produção. Precisamos nos manter unidos, assim como os agricultores franceses, que conseguem em áreas relativamente pequenas, também obterem ótimos resultados na produção e beneficiamento agregando valor ao produto final”, afirma.
O presidente da Aiba, Celestino Zanella, corroborou a declaração de Busato sobre a importância de trocar experiências com agricultores franceses, exportando nossos melhores exemplos e importando as práticas que dão certo por lá. Com este intuito, ele esteve, em dezembro último, em Paris, onde participou do Congresso InVivo Tech 2020, que debateu sobre agricultura e segurança alimentar. “Este intercâmbio é muito importante para a produção sustentável mundial. Os produtores baianos têm investido cada vez mais em tecnologias que permitem produzir mais com menos recursos, ou seja, aumentar a produtividade e reduzir os passivos ambientais. O aporte financeiro da Central de Cooperativa InVivo, que comprou o controle da CCAB, que pertence as cooperativas brasileiras, tornou a CCAB muito mais competitiva e capitalizada, sem trocar o modelo de gestão por cinco anos”, afirma.