Um mistério cerca o procedimento de testes para Covid-19 ao qual o Esporte Clube Bahia tem submetido regularmente seus jogadores e equipe técnica.
De acordo com informações chegadas ao Política Livre, o Bahia contratou o distante laboratório Nossa Senhora de Fátima, localizado em Candeias, para fazer a testagem.
Não se sabe porque motivo, no entanto, os testes acabaram sendo realizados no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado, o LACEN, do governo do Estado, ou seja, pelo SUS.
A estranha história foi descoberta porque um dos técnicos do Lacen, obcecado por futebol, se surpreendeu ao identificar os nomes dos jogadores. A partir daí, a notícia correu.
Curiosos, colegas se juntarem a ele e identificaram vários exames de membros do Bahia, incluindo dirigentes. Depois de alguma pesquisa, chegaram à origem de onde haviam partido os pedidos para os testes.
Todos teriam sido remetidos pela UPA Santo Antonio, mantida pela Prefeitura de Salvador no bairro de Roma, cuja administração é terceirizada a uma organização social.
Com a palavra, a UPA de Roma e, naturalmente, o laboratório Nossa Senhora de Fátima: Há como explicar como esses exames foram enviados ao Lacen?