Não sei se o entorno do prefeito Zito Barbosa percebeu.
Mas, já na festa de Yemanjá notei um clima estranho.
Só estavam acompanhando o prefeito apenas dois ou três vereadores. Anotei este detalhe na cabeça. Dias depois quando o prefeito foi fiscalizar a estrutura do carnaval , só estavam Cézar da Vila, Otoniel e, se não me engano, Eurico Queiroz. Na apresentação da sala de imprensa na véspera do carnaval, só tinham três vereadores.
Ali tive certeza: havia algo estranho no ar.
Na sexta-feira, 9 de fevereiro, antes dos acordes dos primeiros trios elétricos, quando nove vereadores da base aliada, de forma surpreendente e corajosa, protocolaram um documento pedindo a imediata revogação do Código Tributário, foi que caiu a ficha. Os vereadores se ausentaram enquanto preparavam uma estratégia para barrar o novo Código Tributário, Buscaram orientação jurídica, refletiram e optaram por, em conjunto, apresentar o documento ao prefeito. Era tudo que o povo queria e cobrava. O assunto virou o tema de todas as conversas não só nas redes sociais mas em todas as rodas da cidade. No carnaval o caso parecia ter esfriado mas um observador me disse que também, praticamente, não viu vereadores nos camarotes. Os edis que assinaram o documento só esperaram a festa acabar e pipocaram o documento na imprensa local. O assunto voltou a pauta com toda força. A articulação dos vereadores foi, sem dúvida bem conduzida, bem feita e já está dando o resultado que eles esperavam.